Desde que nascemos ouvimos definições sobre o amor, a forma
como como ele aparece, como deve ser sentido, como deve ser aproveitado e
exteriorizado. Pelo que parece, existe uma fórmula para o bendito, como as de
química e física, sempre com respostas exatas, sem dor, sofrimento e com
felizes para sempre.
Na infância somos apresentados aos príncipes e
princesas com seus beijos em sapos e em moças que dormem, no aniquilamento da
bruxa do mal, na paixão pela fera, nas tranças gigantes janela abaixo, à
mocinha e o ladrão, ao moço da selva e a senhorita da cidade e (todos) viveram
felizes para sempre.
Na adolescência conhecemos os romances mais
lindos com cartas e buquês, fotos na paria ao pôr do sol cor-de-rosa-alaranjado
e alianças brilhantes gravadas com declarações ou um código que só o casal
entenda.
Mas quando a gente cresce mais um pouquinho
descobre que o amor nem sempre caminha de mãos dadas com a felicidade, as vezes
ele se senta com as dificuldades, com as decepções, com as lágimas, mas nem por
isso deixa de ser amor.
Não nos contaram que nem todo mundo ama
da mesma forma, com a mesma intensidade ou nos mesmos detalhes. Algumas pessoas
não sabem lidar com sentimentos, outras sentem, mas preferem não sentir e
acabam machucando outras pessoas.
Não nos contaram que pra ser amor não
precisa ser sempre 'sim', sempre sorrisos e 'eu te amo'. Amor também briga,
chora, desliga na cara, pede pra riscar o nome da agenda (rs), xinga todos os
palavrões que conhece e pode até jogar todos os defeitos do outro na cara
(alguns dizem que pode ajudar, né). Infelizmente amor não é sempre dormir
de conchinha, beijos calorosos ou mão na coxa enquanto dirige. Não é banho
junto, nem planos sobre o casamento.
As vezes amor pode ser ir embora (com
todas as razões do mundo), pode ser mal educado e grosso. Pode ser nunca mais
ligar, não ter mais nas redes sociais ou não mandar mensagem de natal (ou
aniversário), ou, até mesmo, pode ser não esperar.
Amar, pra mim, é não ter respostas do adeus, é
não saber o por quê, é estar de coração partido e mesmo assim incluir nas
orações, nos pensamentos positivos ou no que acredite.
Adorei o texto e me inspirou a ler o anterior também rs
ResponderExcluirCurti muito seu blog e já estou seguindo.
Um beijão!♥
www.bybruni.com.br
Fico feliz que tenha gostado <3
ExcluirTe sigo também, viu
Beijos <3
Adorei o texto, é super interessante e você tem boa escrita. Além disso, é muito bom e nos faz refletir sobre tudo.
ResponderExcluirPoxa, fico feliz que tenha gostado <3
ExcluirObrigada, viu
Beijos
Amei cada palavra, infelizmente vejo pessoas ainda presas no amor idealizado e acabam quebrando a cara com o amor real. Você escreve muito bem!
ResponderExcluirNuvem de Novembro
As pessoas tem uma mania te poetizar tudo e no fim, as coisas acabam sendo simples...
ExcluirObrigada <3
Beijos
Gostei do seu texto pois gosto da sua forma de escrever, mas confesso que não concordo com isso de xingar palavrões e jogar defeitos na cara, acho que amor mesmo não se deixa chegar assim, mas é minha opinião :) Flores no Outono
ResponderExcluirObrigada <3
ExcluirDe fato, acredito que quando a gente ama, pensa muito mais antes de falar e agir, porque existem outros sentimentos envolvidos. A gente cuida muito mais pra não machucar, porque é algo que a gente quer bem, né?! Mas há quem diga que é válido, rs
Obrigada pelo comentário, viu?! Gostei dei ter deixado sua opinião <3
Amei o texto e a forma que você se expressou. Seu texto me fez relembrar algumas situações pela qual passei. Principalmente a parte "nem todo mundo ama da mesma forma". E isso realmente eu posso afirmar. Amei muito o seu texto! Parabéns!
ResponderExcluirBjos, Blog Marinspira ❤
Fico feliz que tenha gostado, Mari <3
ExcluirDemorei pra entender que nem todo mundo ama da mesma forma. Triste? Sim. A reciprocidade faz falta até na intensidade...
Obrigada <3
Beijos
Gostei muito do texto, mas principalmente da forma como você escreve!
ResponderExcluirhttps://amebatom.blogspot.com.br/
Sério? Fico muito feliz que tenha gostado <3
ExcluirBeijos