Um texto que não seja sobre amor

Aqui não você não vai encontrar minha opinião sobre nada, nadinha, neca de pitibiribas, vou só encher linguiça, igual a gente faz nas provas discursivas, aquela enroladinha básica pra fazer a pessoa esquecer o que deveria ser dito. Está ficando complicado. Estou tentada a comentar sobre os gostos musicais e sobre as pessoas do mundo, é um pouco difícil escrever sobre nada e conseguir que isso faça o mínimo sentido.
  Acho que a minha intenção de escrever sobre nada é contraditória, já que nada é uma coisa, certo?
  Não quero falar sobre nada, será que dá pra ganhar um reconhecimento por um texto que fala sobre coisa alguma? Eu consegui prender a atenção de vocês, não é o suficiente pra um prêmio? Estou gostando de escrever sobre nada porque o meu maior problema são as conclusões e já que estou falando sobre coisa nenhuma, vou concluir o que? 
  Vocês, leitores, já devem estar achando que estou quase desistindo dessa ideia ridícula e que estou prontinha pra falar sobre qualquer coisa insignificante, que tal a reprodução dos ornitorrincos albinos? Mas não, vai continuar sendo sobre nada.
  Esse texto está mais vazio que as 4 prisões da Suécia que foram fechadas.
  Bom, eu poderia continuar escrevendo, escrevendo, escrevendo e continuar sem dizer nada, mas chega, cansei do nada, enjoei e, por favor não me perguntem o motivo desse desatino, porque a resposta será a mesma: não sei e nem quero saber, apenas quero que minha loucura seja vista e compartilhada e que inspire novas esturdias pelo mundo afora.
  Por fim, livrarei vocês da agonia de ler sobre nada, o super ponto final está chegando pra salvar vocês dessa insensatez ou quem sabe, irá ajudar no desenvolvendo do lado estranho de cada um um.

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